Abrindo o VERBO

Nos dias 12 a 15 de Julho de 2011  ocorrerá em uma importante Galeria em São Paulo, uma Mostra anual de arte dedicada a ações na área da performance de artistas nacionais e estrangeiros. Mostra esta aparentemente idônea e de credibilidade. APARENTEMENTE, pois nos bastidores há profissionais irresponsáveis e desrespeitosos.

Uma Performer e Atriz de Belo Horizonte-MG se inscreveu através de EDITALpúblico para essa Mostra e foi CLASSIFICADA.  Esta iniciou a produção dos trabalhos e aguardou contato por parte da produção do evento, pois isto estava especificado no e-mail classificatório.

Não havendo retorno, a artista envia e-mails para o Sr. Produtor solicitando maiores esclarecimentos.

Com a data do evento se aproximando e devido a não comunicação, a artista telefona para obter informações diretamente. Ao telefone, ESTE SR.PRODUTOR NÃO SABIA QUAIS ERAM AS PROPOSTAS PERFORMÁTICAS  DA ARTISTA E NEM SABIA DE ONDE ELA ERA. O Sr. Produtor ficou de enviar uma posição.

A artista aguardou e nada. Ligou, deixou recado e nada.

 Esta enviou OUTRO e-mail, mas agora para todos os possíveis responsáveis pela Mostra exigindo maiores esclarecimentos.

No outro dia, FALTADO UMA SEMANA PARA O EVENTO, o Sr. Produtor, enfim, retorna as ligações  comunicando que por falta de verba ele, o Sr.(IR)RESPONSÁVEL, estava cortando a artista da Mostra.

 Será que é por falta de verba ou por que a artista e cidadã, pressionou e exigiu o que era de direito saber?

Ao ser questionado, este Sr. Produtor apenas alegou que ‘não poderia fazer nada’ e que esperava ‘compreensão’.

Existe sim a compreensão da omissão e o DESRESPEITO!  A artista passou em EDITAL Público e não há nenhuma cláusula que ampare o corte de um classificado.

É inadmissível que Galeria com tal conceito tenha à frente de seus quadros um profissional  deste gabarito. A questão não é ser cortada, mas sim COMO a artista foi.

Esse manifesto quer deixar claro o repúdio da artista a tais práticas abusivas. Além de execrar essa atitude por parte do Sr. Produtor nesse lamentável episódio de uma instituição paulista.

J.T.

Belo Horizonte, 07 de Julho de 2011.